terça-feira, 26 de abril de 2016

QUEM SOU? DE ONDE VENHO? PARA ONDE VOU?



Indagações que sempre permearam minha busca de mim mesma...

Indagações que sempre permeiam nossa existência... 

Afinal,

Quem sou?

De onde venho?

Para onde vou (se é que vou)?

Para que tudo isso?

Não foi curta a trajetória da minha vida para que as respostas fossem encontradas e, internamente, satisfeitas.

Foram necessários meus 45 anos de jornada sempre mantendo essas indagações em mente. Afinal, sou uma buscadora apaixonada pela Vida. E talvez essas respostas ainda sejam mudadas, afinal, movimento é vida e viva estou.

Mas, por ora, dou-me por satisfeita. Relaxo, e por isso revelo. Revelo com a abertura para o novo, sempre.

Fui uma infância de busca espiritual e mergulho pessoal no Catolicismo. Permeada pelo Espiritismo de Alan Kardec, por influência de meu pai. Fé inabalável de criança em um deus externo, transcendente. Fui medo e opressão.

Libertação se deu vivendo os desejos oprimidos da donzela, somada à fase ateísta da jovem estudante de Direito que luta e se torna o que o grupo é.

Mergulhada nas vísceras de uma cega libertária, de si mesma e da opressão social, rasguei-me em brava batalha para compreender nosso sistêmico sistema perverso.

Não houve resposta além do próprio sofrimento potencializado e ainda mais oprimido. Não houve resposta às minhas indagações.

Resolvi então confiar em si mesma e olhar para dentro. Seguindo, no disfarce da vida normal, minha simbologia pessoal da delicadeza. Minha própria matriz existencial de raça humana.

Anos de desconstrução, de mergulho em mim mesma, de resgate ao auto respeito e à auto expressão, de confiança no espaço interno e escuta da minha própria Psique. De silêncio e meditação.

Em meio a tantas buscas, tantas jornadas, na imanência do espiritual em mim que dança a Vida através do meu corpo, irrompem as mais plenas respostas às minhas indagações:

Quem sou?
Uma mulher

De onde venho?
Do ventre da minha mãe

Para onde vou (se é que vou...)?
Para o ventre da Mãe

E afinal, para que tudo isso?
Para que a Vida possa continuar a viver




Simples assim.
Celebrando o presente da Vida!
Com amor e um selo profundo de compreensão e transformação
Que pode ser ouvido só por quem  
tem ouvidos para ouvir...

Dea

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